O Sabichão

Este é o jornal da Turma F do 6º Ano da Escola E.B.2,3 Alexandre Herculano - SANTARÉM.

27.3.07

A Turma

18.3.07

Vamos conhecer as terras dos alunos do 6ºF - II

A Freguesia do Vale de Santarém


As Origens

À zona onde actualmente se encontra o Vale de Santarém chamava-se em meados do séc. XVIII "Vale do Soeiro Pisão" ou "Vale do Soeiro Tição", tendo o topónimo actual surgido em pleno séc XIX.
As suas gentes desde sempre se dedicaram à agricultura. Nos férteis campos inundados de fertilidade pelo Tejo faziam a sua vida. Diz-se hoje como se dizia antes que "O Vale é verde".

O comboio como motor de desenvolvimento

A aldeia conheceu o seu primeiro período de expansão com o desenvolvimento da rede ferroviária. Na zona em redor da estação floresceram indústrias ligeiras, fornecidas que eram de matéria-prima outrora distante. Ainda há quem se lembre de quando a estação tinha estatuto de II classe a nível nacional, sendo a única a dispôr de uma terceira linha (hoje em dia infelizmente pouco usada) entre o Entroncamento e Azambuja, aparte obviamente, as estações de I grandeza (Santarém e Setil). Desde a II Guerra Mundial que entrou em rápido declínio, tendo o último testemunho do seu tempo de glória (o grande armazém) desaparecido na década de 80. Das indústrias ficaram apenas as paredes exteriores e uma óptima oportunidade para acções de arqueologia industrial. Eu vivo perto dessa velha fabrica já destruída.

Dados estatísticos

O Vale de Santarém ocupa uma área de 1.015 ha, e conta actualmente com 3.011 habitantes (dados da A.N.M.P.), o que dá uma densidade populacional de cerca de 300 habitantes/km2 (exactamente 296,65 Hab/km2). É Vila desde 1995.


"BRASÃO: Escudo de prata, com um pinheiro arrancado de sua cor, folhado de verde e frutado de ouro, entre dois cavalos brincões de negro lampassados de vermelho, o da dextra volvido; ponte antiga de dois arcos, de negro lavrada de prata, movente dos flancos e nascente de um pé ondado de azul e prata.
Coroa mural de prata de quatro torres
Listel branco, com a legenda a negro: "Vale de Santarém"

BANDEIRA: Esquartelada de verde e branco. Cordão e borlas de prata e verde.
Haste e lança de ouro."

A "CASA DA JOANINHA"

Na tradição popular, seria aqui que se desenrolou a acção do romance "Viagens na Minha Terra" de Almeida Garrett. Seria destas janelas que a Joaninha dos Olhos Verdes escutava os rouxinóis enquanto esperava o seu Manuel.
Em boa verdade, Garrett pernoitou nesta casa que pertencia ao seu amigo Rebello da Silva, insigne historiador. E talvez se tivesse inspirado em seus jardins (à época) de grande beleza. Mas segundo algumas descrições da obra (especialmente facto que o nascer do Sol é visível), é mais provável que a "Casa da Joaninha" seja na Quinta de Sto. António (foto da Ponte da Vala, ao centro e ao alto, por detrás do arco).
Com a morte do historiador, e com as partilhas entre os descendentes a entrar por becos sem saída, o edil foi-se degradando rapidamente desde 1970. A Junta de Freguesia desde o 25 de Abril que tentou por todos os meios adquirir o imóvel e transformá-lo em bem público, mas a má fé dos proprietários imperou.
Em Julho de 1990, horas após ter sido finalmente desenterrado um acordo que previa a sua transformação em Centro de Dia para a 3.a Idade, deflagrou um misterioso incêndio dentro da casa, o que deitou por terra toda e qualquer hipótese de recuperação desta outrora belíssima propriedade.

AS FONTES
Falar do Vale de Santaém sem falar das suas fontes é como falar de Natal sem bacalhau.
Conhecida a nível nacional (e porque não dizê-lo, mundial!), a Fonte da Joaninha (ou Fonte das 3 bicas como é chamada pelos autóctones) é marco de referência para viandantes, ocasionais ou não, que aqui enchem os cantis para saborear as suas frescas e límpidas águas durante a viagem ou no dia-a-dia. O estilo característico e o painel de azulejo alusivo à Joaninha dos Olhos Verdes tornam-no reconhecível até para o visitante mais incauto.
. Menos conhecida dos turistas mas de não menos importância para os locais, a Fonte da 1 Bica impõe-se no Largo Visconde Almeida Garrett. Embora menos mediática é, como a anterior, ponto de encontro, como de resto é visível na fotografia.



Trabalho realizado por:

Rodrigo Álvaro, Nº20, 6º F

Vamos conhecer as terras dos alunos do 6ºF

A Freguesia de Almoster



Situada a poente de Santarém, no início de uma elevação que se prolonga pelo Concelho de Rio Maior, a freguesia de Almoster (antiga paróquia de Santa Maria de Almoster) dista 13 quilómetros da sede do Concelho.
O topónimo Almoster, al monasterium, de origem híbrida latina/árabe, parece denunciar a presença de um mosteiro ou simples ermitério protocristão. Desse primeiro mosteiro apenas nos resta o topónimo. Contudo, existem vestígios de ocupação humana na região desde o III milénio a.c. - Calcolítico e Bronze Inicial. Disso dão prova os achados que hoje fazem parte da colecção do Museu Nacional de Arqueologia.



Pertenceu ao convento cisterciense fundado em 1287, tendo sido a rainha Santa quem mandou construir a enfermaria e o claustro, com colunas geminadas e capitéis decorados. É de três naves com cinco tramos e arcos ogivais, abrindo lateralmente por um portal gótico. Destacam-se as imagens, pinturas, altares barrocos, painéis e azulejos do séc. XVIII.





O lugar de Almoster foi o escolhido por D. Sancha Pires, em testamento datado de 1287, para a fundação de um mosteiro e sua filha, D. Berengária Aires, inicia, em 1289/90, a construção de mosteiro feminino, submetido à Ordem de Cister, o Mosteiro de Santa Maria de Almoster, do qual hoje nos resta apenas a Igreja, recentemente recuperada pelo IPPAR, os Claustros e a Casa do Capítulo (séc. XIV) e as ruínas do Dormitório e Refeitório (séc. XVI). São de referir, no interior da Igreja, vários altares de talha dourada e panos de azulejos seiscentistas. Os dotes culinários destas monjas podem ser ainda hoje apreciados, através dos Arrepiados e Celestes, cujas receitas tradicionais foram mantidas vivas pelas habitantes de Almoster.
Foi igualmente na freguesia de Almoster, no lugar de Santa Maria (Casal da Charneca), que se travou, em 18 de Fevereiro de 1834, a Batalha de Almoster entre as tropas absolutistas, D. Miguel, e as tropas liberais, D. Pedro, tendo estes alcançado a vitória, iniciando-se aí um novo período da nossa História, a Monarquia Liberal.
Muitos são ainda os testemunhos da actividade da freguesia nos finais do séc. XIX e XX: fornos de cal, fábrica de tijolos, pedreiras, moinhos de água e de vento, bem como todo um espólio reunido no Museu Etnográfico da Freguesia de Almoster.



Lugar de Almoster
Área: 40,963 km2
Nº de habitantes: 1 954 (H=958 M=996 )
Distância à sede do Concelho: 12 Km
Actividades Económicas: Agricultura, Pecuária, Indústria Extractiva e de Pré-fabricados em Betão e Turismo.

Trabalho realizado por:
André Leitão, nº4, 6ºF

Visita à EXPO CRIANÇA

Numa bela manhã de Março a nossa turma foi ao teatro. Este acontecimento ocorreu no dia 7 de Março de 2007 e foi uma iniciativa do nosso Director de Turma, o Prof. António Rodrigues. Partimos da nossa escola por volta das 10h. Tínhamos acabado de ter a aula de História. Reunimo-nos ao pé do portão da escola à espera do nosso Director de Turma e do nosso professor de EVT, o professor João Machado. No fim dos professores chegarem apanhamos o autocarro para o CNEMA.
Quando lá chegamos, tivemos de esperar um pouco para o DT comprar os bilhetes. No fim de termos os bilhetes entramos e fomos ver uma encenação da peça de teatro: “A Menina do Mar”. A dramatização teatral contava a história de um rapaz que conheceu uma rapariga que media cerca de um palmo e tinha como amigos um polvo, um caranguejo e um peixe.
No fim da peça fomos ver os diversos stands da EXPOCRIANÇA e lá decorriam muitas actividades onde podíamos brincar e aprender. Havia mesmo de tudo, desde carroceis e escorregas, até bancadas onde se faziam experiências com o ar, electricidade e com camas de pregos. Foi muito interessante!
Nós não experimentámos tudo porque em alguns sítios tais como os carroceis e os escorregas pagava-se.
No fim de vermos quase tudo viemos apanhar o autocarro que nos trouxe de volta até à escola.

Trabalho realizado por:
João Bernardo Saragoça;Nº11; 6º F